Filha da mágoa sou
Ignota minha dor
Percorre pelas veias
Apagando-se no vinho
Acovardada estou
No escândalo do funeral
Da morte de todos os sonhos
Desse universo tão banal
Peço no primeiro ponto
De parada dessa confusão
Um chá que me cure
Da cura da dor, da falta de ilusão
Um concreto me circula
Circuncisa a quentura do tormento
Fecha as portas do coração
Para toda maneira de emoção
Iluda-me! Busque-me!
Salve-me do limbo anestésico
Onde minha mãe mágoa se afoga
Sem me deixar sequer um pai
Nesse oceano, morrerei órfã
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Críticas são sempre bem vindas. :D