quinta-feira, 25 de abril de 2013

Falta.

E o anseio
De tão coagido
Atinge sua borda
Desprende
E corre

Sai de seu limite
E apressa a busca
Pelo infinito ardor
Daquele que pulsa
Que engrandece
E escorre pelos lábios

A calmaria e a ânsia
Limítrofes, não se couberam
Invadiram-se na loucura da calma
E na calmaria do desejo
Emaranharam-me a alma
Renderam-me aos seus gracejos

A ânsia louca
Queima e corre
Penetra e sai
Busca louca
A saciedade
Daquilo que
Nos meus limites
Já não guardo mais

Inquieto na quietude
O delirante anseio
Toma conta da cena
E numa incoerência
Genuína na falta
Plena no vazio
Expulsa, expira, explode
Em letras jorradas
Estiradas mortas no papel
A vontade exacerbada
Daquilo que já não é meu

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